O envelhecimento é um processo biológico complexo que ocorre em diferentes células, tecidos e órgãos tanto interna como externamente.
Este processo pode ser influenciado por fatores intrínsecos como a genética, o metabolismo celular e os processos hormonais e metabólicos e por fatores extrínsecos como a exposição crónica à luz solar, a poluição, os químicos e as toxinas.
Apesar de ser um processo complexo e de ocorrer em vários tecidos e órgãos, quando pensamos em envelhecimento rapidamente associamos ao estado da nossa pele.
Sabia que a pele é o maior e mais pesado órgão do corpo humano, podendo pesar entre 4 a 9kg num adulto?
Essencial à vida humana, a pele exerce uma função de barreira contra agentes externos (vírus, bactérias) mas também uma função termoreguladora e sensorial. Além disso, a pele tem também um papel importante na excreção de substâncias que o organismo precisa de eliminar, sendo por isso importante no processo de desintoxicação.
E já que falamos em desintoxicação, sabia que uma das abordagens anti-envelhecimento da pele passa por melhorar a nossa capacidade antioxidante e reduzir a inflamação?
Sabemos que uma desintoxicação inadequada ou insuficiente pode levar à acumulação de substâncias indesejadas e ao aumento da inflamação. Por isso, um bom aporte de nutrientes antioxidantes como é o caso da vitamina A, da vitamina C , da vitamina E e do selénio é fundamental para diminuir essa inflamação.
Os sinais e sintomas apresentados pela nossa pele refletem muitas vezes o nosso estado nutricional, sendo por isso essencial cuidarmo-nos de dentro para fora para melhores resultados.
Referências:
Ganceviciene, R., Liakou, A. I., Theodoridis, A., Makrantonaki, E., & Zouboulis, C. C. (2012). Skin anti-aging strategies. Dermato-endocrinology, 4(3), 308–319. https://doi.org/10.4161/derm.22804
Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
Xia, S., Zhang, X., Zheng, S., Khanabdali, R., Kalionis, B., Wu, J., … Tai, X. (2016). An Update on Inflamm-Aging: Mechanisms, Prevention, and Treatment. Journal of Immunology Research, 2016, 1–12. doi:10.1155/2016/8426874