O peso e a saúde metabólica são de grande importância para o nosso bem-estar geral. A dieta e o estilo de vida pode ter efeitos importantes na obesidade e na diabetes. O microbioma intestinal and other factors such as stress, insomnia and hormonal changes have also been linked to these conditions.
Globalmente, um número crescente de pessoas luta contra o excesso de peso. Em 2014, mais de metade da população portuguesa com idade igual ou superior a 18 anos tinha excesso de peso, tendo-se registado um aumento de dois pontos percentuais face à década anterior. Já o aumento da obesidade foi mais expressivo, afetando principalmente mulheres e indivíduos com idades compreendidas entre os 45 e os 74 anos (INE, 2015). A obesidade está ligada a riscos elevados de patologias, como doenças cardiovasculares, cancro, depressão, infertilidade, diabetes, esteatose hepática e doenças auto-imunes. A dieta e o estilo de vida sedentário são os dois principais fatores no controlo do peso. No entanto, muitos sentem dificuldades na implementação de mudanças de estilo de vida que sejam sustentáveis. Outros referem que as alterações na balança são mínimas, apesar de terem melhorado a sua dieta e aumentado a prática de exercício físico.
Múltiplos factores têm sido associados a um risco aumentado de excesso de peso. O desequilíbrios de stress e sono são dois fatores que, entre outras coisas, aumentar os níveis de cortisol e contribuem para o acúmulo de gordura. A hora do dia a que faz as refeções e com que frequência também é importante. Existem ainda outros fatores menos conhecidos que podem contribuir para a obesidade como desequilíbrios hormonais, inflamação, flora intestinal, alguns fármacos, obesogénicos ambientais. Às vezes a obesidade é consequência de uma condição médica não diagnosticada, como hipotiroidismo, doença de Cushing, lipedema ou doença de Dercum.
Os indivíduos que sofrem desta condição precisam de receber uma análise completa e obter um plano de ação individual. Os nossos profissionais de saúde ajudam os seus pacientes a desenvolver um plano alimentar e a melhorar a sua rotina. Mudanças sustentáveis na dieta são a escolha mais frequentemente em relação às dietas de curto-prazo, embora nem sempre. Análisamos cuidadosamente como o paciente como e vive. Existe algo na vida do paciente que o faça comer de mais ou escolher alimentos “errados”? Estamos perante uma apetência por comida ou açúcar? Além disso, podemos também testar a composição do microbioma intestinal, desequilíbrios hormonais, mau funcionamento da tiroide e inflamação.
A Diabetes Tipo 2 surgiu como uma das condições mais comuns no mundo ocidental. Uma doença que costumava aparecer exclusivamente nos idosos, agora atinge cada vez mais crianças e adolescentes. Na diabetes tipo 2, os níveis elevados de açúcar no sangue são uma consequência de um fenómeno chamado de resistência à insulina. O perigo disso está nas propriedades tóxicas do açúcar. Altos níveis de açúcar no sangue levam ao stress oxidativo que danifica células e tecidos, como vasos sanguíneos. O açúcar adere a várias proteínas do corpo e interferena sua função, além disso, modifica a aparência destas, sendo que esta última pode resultar num ataque ao sistema imune do próprio corpo, uma vez que já não pode reconhecer estas proteínas como suas e que são invasarores ao organismo, sendo assim necessário a destruição das mesmas. Os medicamentos prescritos para o diabetes tipo 2 estão longe de estarem sem efeitos colaterais. Alguns fármacos causam ganho de peso. O ganho de peso é particularmente comum quando o paciente se torna dependente de injeções de insulina, pois a insulina fornece um sinal poderoso para o crescimento das células adiposas. Acima de tudo, os fármacos antidiabéticos não abordam a causa base da doença.
A diabetes tipo 2 é causada principalmente pelo nosso estilo de vida ocidental. A hereditariedade real é baixa. Quando se diz que a condição é “familiar”, estamos a lidar principalmente com uma herança de hábitos alimentares e de estilo de vida, bem como com a exposição aos mesmos fatores ambientais. Esta é uma boa notícia para todos os afetados – não podemos mudar os nossos genes, mas podemos controlar os fatores de estilo de vida, dieta e meio ambiente. De todos os fatores que influenciam a diabetes tipo 2, a dieta é o número um. Além disso, o excesso de peso e a vida sedentária podem contribuir para a resistência à insulina, pois as células adiposas podem perder sua capacidade de resposta à insulina. Isso significa que todos os fatores que influenciam o ganho de peso também podem contribuir indiretamente para a diabetes tipo 2. Além disso, várias fontes de inflamação também demonstraram ter um efeito prejudicial na sensibilidade à insulina, uma vez que a inflamação faz com que os receptores de insulina respondam de forma inadeuada à insulina. Um fator de risco recentemente identificado para a diabetes tipo 2 é uma flora intestinal desequilibrada.
Diabetes Tipo 1
Enquanto a diabetes tipo 2 é classificada como um distúrbio metabólico, a diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que afeta as células que produzem insulina. Ambas as variantes da diabetes têm aumentado constantemente entre adultos e crianças. A predisposição genética aumenta o risco de diabetes tipo 1, mas também é necessário um gatilho para o desenvolvimento da doença. Vários fatores ambientais foram identificados. Por exemplo, infecções virais específicas podem desencadear uma resposta auto-imune às proteínas pancreáticas, levando à perda de função e a diabetes tipo 1. Além disso, as bactérias do trato intestinal podem escapar e atingir o pâncreas. Isso pode resultar num ataque do sistema imune, que por sua vez danifica as células produtoras de insulina. Isso ocorre quando a mucosa intestinal é hiperpermitável, também chamado de “leaky gut”. Assim como noutras doenças autoimunes, a dieta e o estilo de vida também podem contribuir muito para o diabetes tipo 1. Além disso, a deficiência de vitamina D pode contribuir para a autoimunidade em geral e para o diabetes tipo 1 especificamente. Se a condição for detectada precocemente e forem tomadas medidas para reduzir a reação autoimune, o desenvolvimento da doença pode ser mais lento e a necessidade de terapia com insulina reduzida. Também existem casos documentados em que o paciente recuperou a produção de insulina quando o tecido pancreático não foi completamente destruído. Além disso, alguns diabéticos tipo 1 consegue mgerir a sua doença apenas com a dieta.
Intervenções no estilo de vida e testes laboratoriais
A diabetes tipo 1 e tipo 2 aumentam o risco de muitas outras condições, incluindo doenças cardiovasculares e cancro. Portanto, é necessário chegar às causas base para atingir a melhor recuperação possível. Na Nordic Clinic, temos experiência em trabalhar com diabetes. Talvez já tenha sido aconselhado a comer de forma “mais saudável” e seguir em frente, mas necessita de ajuda para estabelecer mudanças duradouras no estilo de vida? As nossas nutricionistas e health coaches trabalham com intervenções dietéticas que podem ter efeitos profundos no diabetes, no intesitno permeável e na saúde geral do paciente. Os nossos performance coaches podem montar esquemas de exercícios para otimizar a regulação do açúcar no sangue. Podemos prescrever testes que podem fornecer informações valiosas sobre o estado da vitamina D, permeabilidade do intestino, glicose no sangue, flora intestinal, hormonas do stress, inflamação e anticorpos contra proteínas pancreáticas e outros parâmetros que podem ser relevantes para a diabetes.
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