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Nordic Approach to Weight Loss

Dizem-nos que a obesidade é o resultado do balanço energético positivo entre as calorias consumidas e as calorias gastas  e que o tratamento deve ser comer menos e gastar mais, mas será assim tão linear?


Fatores como a genética, o sono (ou a falta dele), o ambiente intra-uterino, a microbiota intestinal e ainda a exposição a disruptores endócrinos são alguns que aumentam o risco de obesidade, mas há mais. 


Na Nordic Clinic consideramos que a gestão de peso vai muito mais além de um plano alimentar de restrição calórica e por isso desenvolvemos um programa que vai ao encontro dos objetivos de quem nos procura: Nordic Approach to Weigth Loss


Juntando a a experiência e os conhecimentos da equipa multidisciplinar e tendo por base a mais recente evidência científica, com este programa vai ter acesso a:

  • Consulta médica com o Dr. Eduardo Filipe Coelho 
  • Consulta de nutrição com a Dra. Çagla Sen
  • 1 treino experimental com o Professor Pedro Monteiro

Para mais informações, contacte-nos através de:
info@nordicclinic.pt 
+351 222 081 982

Perda de peso saudável e a sua manutenção a longo prazo – é possível?

Se já tentou diferentes dietas com restrição calórica, pode identificar-se com um dos seguintes cenários:

  • A dieta resulta e há perda de peso a curto prazo mas é difícil manter a longo prazo devido às restrições alimentares. Assim que deixa este tipo de dieta, volta a ganhar o peso que perdeu e na maioria dos casos até ganha mais;
  • A dieta resulta e há perda de peso mas depois gera uma compulsão alimentar e, mais uma vez, volta a ganhar o peso perdido ou mais;
  • Depois de vários anos a tentar diferentes dietas, atinge um ponto em que não consegue obter os mesmo resultados, como se estagnasse.

Algum destes cenários lhe é familiar? 
Agora, pense sobre o seu padrão de sono, os níveis de stress, a exposição a toxinas (saiba mais aqui http://porto.nordicclinic.com/efeitos-negativos-da-perda-de-peso-rapida/) e o funcionamento do trânsito intestinal – será que foram tidos em conta na elaboração do seu plano para a perda de peso?


Sabia que menos 1 hora de sono em 5 dias da semana já foi associado a menor perda de massa gorda em pessoas que estão numa dieta de restrição calórica?


Com o desenvolvimento económico, a disponibilidade crescente de alimentos a preços acessíveis e muitas vezes pobres do ponto de vista nutricional, a industrialização e etc. que tem vindo a ocorrer, a obesidade também tem vindo a aumentar.


A obesidade é o resultado do balanço energético positivo entre as calorias consumidas e as calorias gastas. Mas será assim tão linear? 


Fatores como a genética, o sono (ou a falta dele), o ambiente intra-uterino, microbiota intestinal e ainda a exposição a disrupotores endócrinos aumentam o risco de obesidade. Sublinhando que a maioria são modificáveis através de mudanças no estilo de vida.
E a obesidade está associada ao desenvolvimento de doenças como:

  • Diabetes tipo 2
  • Hipertensão arterial
  • Dislipidemia
  • Doenças cardiovasculares
  • Infertilidade
  • Certos tipos de cancro
  • Condições respiratórias (por exemplo apneia do sono)
  • Doenças hepáticas 

Um estudo efetuado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge em 2015 chegou à conclusão de que 38,9% da população adulta entre os 25 e os 74 anos tinha excesso de peso e 28,7% obesidade.


Na Nordic Clinic consideramos que a gestão de peso vai muito mais além de um plano alimentar de restrição calórica e por isso desenvolvemos um plano que vai ao encontro dos objetivos de quem nos procura: Nordic Approach to Weigth Loss . A avaliação, o delineamento de um plano de ação individualizado e o apoio em cada passo desta jornada é garantida pela nossa equipa multidisciplinar:

  • Consulta médica com o Dr. Eduardo Filipe Coelho 
  • Consulta de nutrição com a Dra. Çagla Sen
  • Treino com o Professor Pedro Monteiro

Para mais informações, contacte-nos através de:
info@nordicclinic.pt 
+351 222 081 982

Referências:

  • Hruby, A., & Hu, F. B. (2015). The Epidemiology of Obesity: A Big Picture. PharmacoEconomics, 33(7), 673–689. https://doi.org/10.1007/s40273-014-0243-x
  • Zhao X, Han Q, Gang X, Lv Y, Liu Y, Sun C, Wang G. The Role of Gut Hormones in Diet-Induced Weight Change: A Systematic Review. Horm Metab Res. 2017 Nov;49(11):816-825. doi: 10.1055/s-0043-115646. Epub 2017 Sep 21. PMID: 28934819.
  • Wang X, Sparks JR, Bowyer KP, Youngstedt SD. Influence of sleep restriction on weight loss outcomes associated with caloric restriction. Sleep. 2018 May 1;41(5). doi: 10.1093/sleep/zsy027. PMID: 29438540.
  • Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge

Efeitos negativos da perda de peso rápida

Quando se toma a decisão de perder peso e se age nesse sentido, querem-se resultados imediatos. No entanto, resultados rápidos poderão comprometer os resultados a longo prazo e ter efeitos negativos na saúde. 

Quando falamos de excesso ponderal e obesidade, a perda de peso (e a sua manutenção a longo prazo) são importantes para a melhoria da saúde em geral, destacando-se a redução na mortalidade e a diminuição do risco de desenvolver doenças como a hipertensão e a diabetes tipo 2.

Sabia que em Portugal os dados indicam uma prevalência do excesso de peso e da obesidade na ordem dos 40%?

Uma das estratégias mais comuns para a perda de peso é diminuir a ingestão calórica e aumentar  o gasto energético através da prática de exercício físico. 


Este tipo de estratégia poderá ter resultados numa fase inicial mas poderão surgir desafios na perda de peso a longo prazo ou após vários tentativas de perda de peso seguidos de ganho de peso. 

É importante garantir um balanço energético negativo para o sucesso no processo da perda de peso. No entanto, outros fatores intervêm e poderão potenciar ou dificultar este processo, onde destacamos:

  • Susceptibilidades genéticas
  • Alterações hormonais, incluindo resistência à ação da insulina e biorritmo do cortisol
  • Inflamação crónica de baixo grau
  • Fatores ambientais

Quando falamos de flores ambientais, incluímos a exposição a tóxicos.
Os poluentes orgânicos persistentes, designados por POP, são substâncias tóxicas que uma vez absorvidas, têm a capacidade de se acumularem nos tecidos gordos dos seres vivos. A sua metabolização e consequente eliminação é muito lenta nos humanos e pode demorar anos ou décadas. 
As fontes de exposição a estas substâncias são principalmente os alimentos e água contaminada. 

Uma vez que estes compostos se acumulam no tecido adiposo, quando há eliminação/remoção da gordura corporal (quer seja pela perda de peso através de intervenção dietética ou de cirurgia bariátrica por exemplo), estes compostos são libertados na corrente sanguínea.

Estes compostos têm o potencial de causar alterações hormonais, alterações ao nível da imunidade, sistema reprodutor e dos sistemas metabólicos. 
Ao que parece, podem também estar implicados na diminuição do metabolismo energético, aumentando o risco de ganhar novamente o peso perdido. São ainda transferidos através do leite materno e da placenta e estas são consideradas das fases mais críticas no desenvolvimento da vida humana. 

Estudos indicam que, quanto mais rápida a perda de peso, maior poderá ser a exposição a estas substâncias. 

Diversas vitaminas e minerais intervêm no processo de desintoxicação do organismo e durante o processo de perda de peso, em especial para mulheres na fase de pré-concepção, torna-se extremamente importante:

  • Evitar deficiências nutricionais
  • Implementar estratégias para reduzir a exposição a este tipo de substâncias. 

Referências:

Cheikh Rouhou M, Karelis AD, St-Pierre DH, Lamontagne L. Adverse effects of weight loss: Are persistent organic pollutants a potential culprit? Diabetes Metab. 2016 Sep;42(4):215-23. doi: 10.1016/j.diabet.2016.05.009. Epub 2016 Jun 16. PMID: 27321206.

Dirinck E, Dirtu AC, Jorens PG, Malarvannan G, Covaci A, Van Gaal LF. Pivotal Role for the Visceral Fat Compartment in the Release of Persistent Organic Pollutants During Weight Loss. J Clin Endocrinol Metab. 2015 Dec;100(12):4463-71. doi: 10.1210/jc.2015-2571. Epub 2015 Oct 15. PMID: 26469381.

Direção Geral de Saúde

Hong NS, Kim KS, Lee IK, Lind PM, Lind L, Jacobs DR, Lee DH. The association between obesity and mortality in the elderly differs by serum concentrations of persistent organic pollutants: a possible explanation for the obesity paradox. Int J Obes (Lond). 2012 Sep;36(9):1170-5. doi: 10.1038/ijo.2011.187. Epub 2011 Sep 27. PMID: 21946706.

Jansen A, Berg JP, Klungsøyr O, Müller MHB, Lyche JL, Aaseth JO. The Influence of Persistent Organic Pollutants on Thyroidal, Reproductive and Adrenal Hormones After Bariatric Surgery. Obes Surg. 2020 Apr;30(4):1368-1378. doi: 10.1007/s11695-019-04273-w. PMID: 31721064.

Jansen A, Lyche JL, Polder A, Aaseth J, Skaug MA. Increased blood levels of persistent organic pollutants (POP) in obese individuals after weight loss-A review. J Toxicol Environ Health B Crit Rev. 2017;20(1):22-37. doi: 10.1080/10937404.2016.1246391. Epub 2017 Jan 4. PMID: 28051929.

Sargis RM, Heindel JJ, Padmanabhan V. Interventions to Address Environmental Metabolism-Disrupting Chemicals: Changing the Narrative to Empower Action to Restore Metabolic Health. Front Endocrinol (Lausanne). 2019 Feb 4;10:33. doi: 10.3389/fendo.2019.00033. PMID: 30778334; PMCID: PMC6369180.

Shan Q, Li H, Chen N, Qu F, Guo J. Understanding the Multiple Effects of PCBs on Lipid Metabolism. Diabetes Metab Syndr Obes. 2020 Oct 13;13:3691-3702. doi: 10.2147/DMSO.S264851. PMID: 33116719; PMCID: PMC7568599.

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